e vias
claramente as pedras do caminho,
mas não o
Caminho
Fosse
suficiente o Aceno do longínquo,
mas é noite
e as
estrelas dormem na Noite dos teus olhos
Só tens
teus pés, que nada sabem de ti
Coisas
sem nome
estão
passando
Ousasses
um Canto: Coisas sem nome estão passando
nas
Trevas
estão
passando
coisas
sem nome passarão
Este é o
Jardim das Astúcias
o Jardim
Sem Nome
por onde
na Treva passarás,
rente ao
chão como um Nãonascido
caminho
sem volta
dando
voltas em Si mesmo
para ter
onde ir Sem ter aonde ir
Há um
círculo, pois: o Círculo, no Jardim de Astúcias,
e não te
deixará passar
Tenta
voltar Atrás como chegaste aqui? a Voz
que te
propõe te pergunta
Seu Carrilhão
de Sussurros não são o Aceno de
Sombra
estrelas
sonham na Tua noite
Por que
mentiste aos teus Pés antes do Primeiro Passo: gemidos na Água estagnada
porque já o teu primeiro passo mentiu aos teus
pés?
Agora,
aguarda
o que por
ti não espera
Te funda,
é tua a
Tua Noite, e não dorme, não dorme, não dorme, não
Mesmo que
o Canto, te embalando adormeça
a Pedra
de Penumbra
te oferte
a ausência de Caminhos,
e Se
incinere
Coisas
Sem Nome estão passando
na Noite
Coisas
sem nome passam